Aprendizagens

Confesso que me sinto melhor hoje do que quando tinha 15 ou 20 anos. Sinto-me livre, libertei-me de dogmas e crenças.
Aprendi a libertar-me de pessoas e situações que causam aborrecimentos e sofrimentos desnecessários. Somos muito pequenos neste universo, podemos partir a qualquer momento e não vale a pena perder tempo a odiar, em disputas e discussões inúteis.
Aprendi e interiorizei o seguinte:
Não controlo o pensamento das outras pessoas a meu respeito.
É impossível agradar a todos.
Por mais que ame os que me são próximos, não consigo protege-los se eles não se protegerem a si mesmos.
O sucesso não é o resultado de um acaso, vem com muito trabalho.
Não sou responsável pela felicidade de ninguém, cada um é responsável pela sua própria felicidade.
Por mais que faças sugestões bem-intencionadas, as pessoas não vão acatar o que dizes, a não ser que elas mesmas tomem essa decisão.
Por mais enfática que eu seja nos argumentos que uso, os outros só vão mudar se quiserem.
Os outros só me podem magoar se eu permitir.
Sofrer e estar preocupado/a por antecipação, não resolve os problemas
É justamente quando as coisas não correm bem que devo ser forte, devo ter fé, devo ter calma e canalizar as melhores energias para resolver os problemas.
Cada um é responsável pelas escolhas de vida que faz.
Sou o resultado de um conjunto de escolhas e decisões que tomei na vida e não um acaso da inveja, do azar, pragas ou uma força invisível.
A vida é uma luta. Não domino os infortúnios que podem acontecer, mas posso dominar a forma como reajo a eles.
Os laços biológicos não determinam a relação de proximidade ou afinidade que tenho com as pessoas. Todas as relações humanas têm de ser construídas, alimentadas e preservadas.
A morte física faz parte da ordem natural da vida e não devo viver atormentada por isso, devo aceitá-la e aproveitar viver o melhor que posso enquanto cá estou. Estar vivo é uma bênção.
Sou o resultado dos meus pensamentos e posso mudar a realidade, pela forma como olho para ela.
Posso até olhar para a história de vida dos outros, mas não devo achar que o que aconteceu aos outros me vai acontecer exactamente igual, porque os protagonistas da história são diferentes.
Estar constantemente a reviver o passado impede-nos de usufruir do presente. Tudo está a acontecer no AGORA. Devemos sim, olhar para o passado para reter as lições aprendidas, mas não viver presos ao mesmo.
Não devo estar a condenar-me pelas coisas que fiz no passado. Devo antes aceitar que fiz essas escolhas nas circunstâncias e com o conhecimento que na altura me pareceu ser o melhor.
O casamento é uma construção diária.
O medo impede-nos de viver.
Nas relações com aqueles que nos são importante não deve haver nuvens a pairar no ar, o que é importante deve ser dito.
A beleza tem a ver com o meu bem-estar físico, mental e espiritual.
Somos insubstituíveis apenas para aqueles que nos são próximos.
Não vale a pena desgastar a nossa vida para resolver o problema dos outros. Se partirmos, os outros vão reequilibrar as suas vidas para resolver os seus próprios problemas que, até ao momento julgávamos incapazes.
Não vale a pena perder tempo a discutir com pessoas irracionais.
Eu sou o meu activo mais importante, por isso, devo investir em mim até ao fim.
O que é bom para os outros, não significa que seja o melhor para mim.
Jamais me devo comparar com os outros. Devo sim, procurar superar-me a mim mesma todo o tempo.
A decisão última das minhas opções é minha.
Não devo ter medo de amar.
Antes de ser aceite por quem quer que seja, devo aceitar-me a mim mesma.
O tempo é o nosso ativo mais importante.
O trabalho dignifica o homem. Posso nem sempre fazer o que gosto, mas posso encontrar sempre alguma satisfação naquilo que faço.

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